sexta-feira, 14 de outubro de 2011

BARRA PESADA


Ah... como sofria!
Parada, triste,
cinza, sombria
No canto, ou abaixo,
Não importa em que sentido
O que era percebido
E todo mundo sabia disso
E ela não escondia,
E sempre deixava margem

Na sua imobilidade móvel
Não esboçava covardia  e nem coragem

Ah, como sofria!
E era de amor!
Seu coração batia?!
E como doía!
Quando o via passando por aí
Uma parada aqui e ali,
Por vezes, ela o tinha
Mas, sem a infinitude do esplendor
Pensava humilde “as vezes os cupidos agem”
Ele era o tal, era o cursor...
E ela, só mais uma...uma simples barra de rolagem!


Nenhum comentário:

Postar um comentário