Ah... como sofria!
Parada, triste,
cinza, sombria
No canto, ou abaixo,
Não importa em que sentido
O que era percebido
E todo mundo sabia disso
E ela não escondia,
E sempre deixava margem
Na sua imobilidade móvel
Não esboçava covardia e nem coragem
Ah, como sofria!
E era de amor!
Seu coração batia?!
E como doía!
Quando o via passando por aí
Uma parada aqui e ali,
Por vezes, ela o tinha
Mas, sem a infinitude do esplendor
Pensava humilde “as vezes os cupidos agem”
Ele era o tal, era o cursor...
E ela, só mais uma...uma simples barra de rolagem!
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