A Inveja
A lua estava presa na árvore como um gatinho sem saber descer, a chorar.
A lua, sempre me pareceu tão forte, mas, aquela cena, me fez ver o quão frágeis e sentimentais somos nós.
Eu, uma curiosa, sensibilizada com aquele acontecimento e não podia fazer nada, além de invejar...
A Lua, presa na árvore.
E eu, a invejar... a árvore, que com as suas presas...não a deixava escapar...
A árvore, tão linda, nem precisava da lua para brilhar...!
Esse é um exemplo claro de experiência em que a imagem é determinante para a construção do texto. Nesse caso, aliás, o texto veio em seguida, a partir das fotos tiradas da interação entre árvore e lua.
Perceba também, que nesse experiência, entramos como personagem no enredo. Fazem parte, a Lua, a árvore e eu.
É gostoso brincar, inventar a partir das cenas inusitadas e principalmente, sobre o que sentimos em relação a isso.
Quando expressamos o sentimento por meio da escrita, entramos num mundo cheio de possibilidades estéticas.
Quando aliamos tais possibilidades aos recursos imagéticos, entramos no auge. Isso não significa que somos profissionais. Continuamos amadores, e cada vez, mais amadores na arte de criar!
Para acompanhar este projeto, temos as outras etapas:
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