segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Uma estória audiovisual em blog

 Hoje vamos ousar criar mais uma estorinha, dessa vez com o nosso personagem Bolô, criado ontem. 
A experiência conta com algumas inovações e misturas.
  1. vamos usar o formato do blog para contar a estória. Pensamos em fazer em quadrinhos, ou diagramada e salvar em pdf para impressão, mas assim, perderíamos algumas possibilidades,
  2. como por exemplo o áudio. Nesse audiovisual você tem a sequência animada apresentada de outra forma com o texto ou legendas. E, a possibilidade de ouvi-lo ou não.
  3. assim, queremos dar liberdade de visualização e de produção também para o leitor que poderá rearrumar a sequência de imagens, fazer outro texto e até mesmo mudar o áudio dando um sentido totalmente diferente.
  4. Para quem vai propor essa atividade numa turma, não podemos deixar de falar sobre abertura nas obras e citar o nosso querido Umberto Eco e o clássico Obra Aberta, além de outros autores contemporâneos como Lúcia Leão, Santaela, Arlindo Machado, Diana Domingues, Edmond Couchot entre outros que falam da abertura e possibilidade de novas leituras e interação a partir das novas tecnologias.
Vamos à estória? É só clicar no Play para fazer a leitura com um trecho da linda música do artista Yann Tiersen, La Dispute.







Bolô morava numa grande casa
 numa região bela e fria











como ele foi parar ali?
Não lembrava ou nem sabia!
  



Bolô só sabia que todos os dias
tinha que cuidar dos afazeres da sua moradia
foi se acostumando a viver assim sem companhia.
 

Já não se importava mais, com o frio que fazia.
 E não era o frio do clima que as vezes apertava o coração de Bolô.


O frio que vinha, mesmo nas épocas de calor 
era de um sentimento, de uma dor.

Bolô estava longe da sua cidade.Não sentia pelos prédios e ruas de onde deixou.O que Bolô sentia mesmo era saudade.

 
Saudade de ser mais do que parecia.
 
Saudade de fazer mais do que ali, fazia
 
Bolô não queria voltar,
pois não sabia pra onde ia,
já que não se lembrava o que fazia naquele lugar


O que Bolô queria,
era que em todo canto,
ele pudesse ser útil no que sabia fazer,


 
você pode não acreditar,
mas antes, ele era de outro jeito, de outra forma, outra cor.
 

Foi tão distorcido e mal notado, esquecido e subutilizado
que virou isso, no que ainda é hoje: Bolor!


 FIM!


Pra finalizar, a nossa conclusão é que, para quem lê, essa experiência gera uma irritação, é preciso muita concentração para articular, texto, audio e imagens em movimento sem estarem sobrepostas! Mas valeu pela tentativa, quem sabe numa próxima fazemos um negócio mais confortável? OPA!!! Espera aí!!! Quem disse que a arte deve ser confortável? =)
Opa! PARA TUDO! Quem disse que isso é arte??? =D 

3 comentários:

  1. Não achei nada desconfortável, isso tá incríveeel, isso, sim!!! Imagina só que maravilha pros nossos pequenos um blog todinho de histórias assim! ;)

    Talvez se você formatasse com imagem ao lado do texto, facilitasse a leitura. Mas eu achei bacana assim mesmo. Vou mostrar pro meu filho quando ele voltar da escola e depois te conto a reação.

    Beijo, parabéns!!!

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  2. Que trabalho lindo! Tem arte (arte sim!),tem poesia, traz reflexão e empatia. Faz a gente se perguntar também sobre: será que temos um pouco de Bolô dentro de nós? MARAVILHOSO!!!! Vamos ter que elaborar um livro digital agora...

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