Enfim, chegamos a
segunda fase do processo de trabalho e pesquisa do nosso livro
artesanal e interativo.
Depois que pintamos
todas as bordas e pensamos na encadernação do livro, concluímos
que podemos sugerir outra proposta de livro: que não precisa ser
encadernado para poder dar mobilidade ao leitor. Ou seja, a sequência
das páginas não é linear nem fixa!
Assim, decidimos
colocar mais uma borda colorida ao lado esquerdo de cada página que
ia ser colada na encadernação. Concluimos também que nesse formato
de livro sem páginas fixas, as bordas e o acabamento pode ser com
papel cartão, mais grosso que fica legal também. Assim, as nossas
bordas estão coloridas à lápis de cor e com papel cartão – o
mesmo usado em todo o trabalho.
Fizemos o nosso
roteiro:
A
menina que sonhava muito
Mariana é uma
menina muito sonhadora.
do tipo de pessoa,
que sonha acordada mesmo.
A realidade de
Mariana não é de se jogar fora
só que quando abre
os olhos, acha que falta algo mais
por isso, sonha
tanto!
Podia ser uma janela
flutuante, em que passa arco-íris, flores, estrelas!
Uma casinha, na
montanha com o céu cor de rosa!
Ficava feliz em
poder pensar que o mundo e as coisas podiam ser como ela quisesse!
Assim, mesmo não
sendo real, ela abria os olhos e continuava vendo o que ninguém via!
Até que um dia, o
planeta, os satélites e as estrelas, resolveram conspirar a favor de
mariana!
E ela, pode sem
estar sonhando, viver coisas que naturalmente não viveria!
Como conversar com
uma planta carnívora, por exemplo!
Mas pensa que ela
ficou assustada?
Que nada! Mariana,
caiu na risada!
E abriu um sorrisão
que com certeza o universo, entendeu como gratidão!
O fim da estória?
Não tem não. Só
posso dizer que Mariana continua a sonhar e a enfeitar o mundo com as
suas ideias.
Pois são os nossos
sonhos juntos que tornam o mundo melhor e mais interessante!
É acreditar nas
possiblidades que ainda não são possíveis que faz o impossível
acontecer!
E agora, com o texto, precisamos diagramar. Ou seja: fazer uma
composição com imagem e texto. No nosso caso, deixamos a imagem
fixa, usamos cola. Mas o texto será móvel, usamos só fita crepe ou
clips! Fica a gosto do autor!
Com o texto pronto, só brincamos com as cores e a posição das
plaquetas coloridas que criamos.
Pode-se usar também balões, caixas de texto com diversos formatos!
Tudo depende do seu estilo e da funcionalidade dos elementos usados
em acordo com as imagens.
Se você vai presentear alguém com o livro, pode anexar à “obra”
várias plaquetas coloridas sem texto ou com textos soltos e também
uma caneta hidrocor mais clips e um rolo de fita crepe. Isso sugere
ao “felizardo” que vai ganhar de presente, que ele pode também
modificar a estória, acrescentar algum detalhe que acha que faltou.
Na próxima fase, a última, falaremos sobre a interatividade nesse
livro, que é sugerida a partir da mobilidade dos elementos.
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