quarta-feira, 2 de maio de 2012

Criando um personagem I

Hoje estamos experimentando mais uma vez, a delícia e criar um personagem!
Ontem, publicamos aqui uns cartoons com o Marivaldo, um velho conhecido do nosso mundo da imaginação!
Mas devemos informar logo de cara, que um personagem tem pelo menos 50% de realidade na sua essência.
Aqui, já criamos bem uns 20 personagens ou mais! Todos eles, tirados de cenas reais! Como por exemplo esta novinha, em folha, A Recém-nascida que criamos hoje, inspirada num bebê conhecido e amado por nós, a Lis, que tem um aninho e meio e ontem, chamou a Presidenta de “Vovó”. Óbvio que este fato inusitado, vai dar pano pra manga aqui!

Mas, como se criar um personagem?

Diríamos que primeiro, vem da sua motivação. Pra quê criá-lo, o que ele vai dizer ao público?
Penso que este item é importante até mesmo para o desenrolar do roteiro.
Para o autor, Syd Field, “o personagem é o fundamento essencial do seu roteiro. É o coração, a alma e sistema nervoso de sua história. Antes e colocar uma palavra no papel, você tem que conhecer seu personagem”. p.18
Vale lembrar que esta citação faz parte de uma obra voltada para a criação de roteiros de filmes, porém nos dá subsídios importantes, com questionamentos cruciais como por exemplo:
COMO “COLOCAR VIDA” nos personagens? Como construir personagens? p.25

Aqui, criamos num piscar de olhos, por que partimos de seres reais, ás vezes, muitas pessoas e situações dão vida a um único ser imaginário.
As vezes, um ser e uma situação real, dão vida a um personagem. É o caso da Recém-nascida, que, só ao chamar a presidenta Dilma de vovó, vai desencadear todos os processos de criação e historia, cenas etc.
E de processo, o autor Syd Field também trata. Para ele é a palavra-chave: “processo”, e nos ensina:
“Primeiro, crie o contexto o personagem. Preencha-o então e conteúdo. Contexto e conteúdo. São princípios abstratos que lhe oferecem uma ferramenta valiosa no processo criativo.” p.25

Manual do roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro, Objetiva, 1995. 

 Para a criação da nossa personagem do ponto de vista visual, primeiro optamos pelo desenho à mão livre. Mas, não achamos experessivo o suficiente para retratar a fofura de um bebê.

 Tentamos também desenhar no inkscape, mas também, não atingimos o objetivo.


Até que partimos pra uma técnica que odiaaamos aqui - modelagem com massinhas! =D

 E fizemos bem rapidinha essa bebê de fralda

 Colocamos cabelo e chiquinhas
Pulseiras - ela ama pulseiras! E também brincamos com a expressão.

 Depois, fomos para o "estúdio" e a fotografamos com alguns brinquedos, dando um espaço vazio para a televisão.


 Diagramamos no inkscape e inserimos desenhos - o controle e a mesa - mais outras imagens para compor a cena: uma foto da Presidenta Dilma, uma Tv, canetinhas, massinhas, tampinhas coloridas. Lembrando que, como a bebê é muito pequena este itens podem ser perigosos pra brincar..tem que ficar de olho heín!

   
 
=)

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