Era uma vez, numa linda casa amarela
Todas as manhãs, uma sabiá tagarela
Redonda, marrom e alaranjada
Fizesse sol, ou chuva, desse trovoadas ou não
Estava lá, a Sabiá com a sua linda canção
Um dia peguei o gravador, para registrar o canto da redonda sabiá...
Uma decepção! Ela me encarou com imensa indignação!
Fiquei a pensar: como pode, tanto ódio nesse pequeno coração?
Mas depois eu descobri:
o seu canto não era de alegria.
A pobre sabiá,
cantava para remendar seu coração
que aos poucos se partia.
Rozane Suzart
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